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Harmonização de vinhos e pratos vegetarianos

Nós vegetarianos temos, às vezes, dificuldades em harmonizar vinhos e comida. Segue uma lista de sugestões retiradas dos livros "Guias Top vinhos" da Publifolha


PRATOS VEGETARIANOS
Caçarolas à base de lentilhas ou vegetais: tintos do Sul da França, tintos básicosda Califórnia, tintos sicilianos ou do sul da Itália.
Chili vegetariano: tintos vigorosos do Sul da França, um Merlot frutado ou um do sul da Itália.
Hambúrgueres vegetarianos e nozes tostadas: Shiraz, tintos de Bordeaux, Dolcetto ou Chianti.
Lasanha (com tofu): brancos encorpados como Chardonnay ou Pinot Gris.
Massa (com molho cremoso): Chardonnay sem notas de carvalho, Pinot Blanc ou Sémillon.
Massa (com molho de tomates): tintos leves como Chinon, Saumur, Pinot Noit, Bardolino ou Barbera.
Pizza: tinto leve ou meio-corpo como Valpolicella, Dolcetto ou Barbera.
Quiches e omeletes: Chardonnay sem notas de carvalho, Pinot Blanc ou tintos leves como o Beaujolais e Valpolicella.
Risoto de abóbora: um bom branco da Borgonha ou um bom Chardonnay.
Risoto de cogumelos: um bom tinto da Borgonha, um bom Cabernet Sauvignon, um Barolo ou Barbaresco.
Tofu: o vinho tem de combinar com os ingredientes com os quais eles são cozidos, porque tendem a incorporar o mesmo sabor.
Tortas, bolos e pastelões: vinhos com acidez marcante do Sul da França, o Shiraz ou os do sul da Itália.

Enchentes em SC ’são reflexo de mudanças na Amazônia’, diz ‘Clarín’

Sistema de formação de nuvens e chuvas na floresta foi alterado, diz jornal argentino.
As enchentes em Santa Catarina, que mataram dezenas de pessoas e deixaram milhares desabrigadas, são sinal de que o impacto do aquecimento global sobre a Amazônia já está tendo um reflexo sobre o clima da América do Sul, diz artigo na edição desta terça-feira (25) do jornal argentino, “Clarín”.“Começa então a se cumprir, muito antes do previsto, o que vêm advertindo os cientistas, entre eles os do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas. (…) As mudanças na floresta amazônica, em conseqüência do aquecimento global e da ação destrutiva do homem, já começaram a se fazer sentir no Cone Sul”, diz o diário.
“As tempestades em Santa Catarina, simultaneamente às fortes secas no Chaco, em Buenos Aires, La Pampa, Santa Fé e Córdoba” são citados pelo artigo como reflexos de mudanças na Amazônia.
O Clarín ouviu dois especialistas do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA) para explicar o fenômeno.
Segundo o jornal, “o físico Antônio Ozimar Manzi afirmou: ‘Esta zona (que inclui a selva no Brasil e mais outros oito países da região) é a principal fonte de precipitações na região’. E tudo o que acontecer modificará de maneira decisiva o clima no sul e no norte da América do Sul”.
Paulo Artaxa, também ouvido pelo jornal argentino, explica que “no céu da Amazônia há um sistema eficaz de aproveitamento do vapor d’água (…) mas a fumaça dos incêndios florestais altera drasticamente este mecanismo: diminui a formação de nuvens e chuvas em algumas regiões e aumenta as tempestades em outras”.
O Clarín conclui que “não é de se estranhar fenômenos como as inundações de Santa Cataria quanto a seca no norte, centro e leste da Argentina”.
“Não são castigos divinos, mas bem humanos.”

Fonte: G1

Concordia-SC

Concordia-SC

Impactos ambientais da produção de carne

Pecuária e desmatamento; pesca industrial e colapso de espécies oceânicas; aqüicultura e destruição de manguezais; suinocultura e poluição de lençóis freáticos; criação de animais para consumo humano e aquecimento global. Essas e outras relações perigosas estão presentes no caderno “Impactos ambientais do uso de animais para alimentação”, produzido pela Sociedade Vegetariana Brasileira (SVB). Com o respaldo de fontes como FAO, ONU, WWF e IBGE, o caderno revela em que medida a produção industrial de carnes compromete a sustentabilidade em nosso planeta.

Fonte: www.svb.org.br

Vai um rodízio? A Amazônia paga

A floresta amazónica tem uma importância ambiental inestimável. Dela depende a regulação dos ciclos hídricos não só da América do Sul mas também dos EUA e da Europa. Nela residem 10% das espécies conhecidas de mamíferos e 15% das espécies de plantas. A floresta constitui ainda o maior sumidouro de dióxido de carbono do mundo.
Apesar de tudo isto, a desflorestação da Amazónia prossegue a um ritmo de tal forma alarmante que podemos afirmar estar perante uma catástrofe ambiental a nível planetário. Nos últimos 40 anos, as forças da globalização levaram à expansão de negócios baseados na exploração de madeira tropical ou na criação de gado nesta região. O resultado foi o desaparecimento de um quinto da floresta e a morte de centenas de pessoas em conflitos pela posse da terra. Os empresários que prometeram ao povo da Amazónia emprego e riqueza apenas trouxeram morte e destruição. Se nada for feito para inverter esta situação, mais 20% da floresta amazónica pode ser arrasada nas próximas duas décadas. Nesse caso, os ciclos hídricos seriam completamente alterados. À medida que desaparecem árvores para produzir chuva através da evaporação, o que resta da floresta terá cada vez menos água. O resultado são secas que levam ao desaparecimento massivo de árvores e a incêndios florestais de grandes dimensões. A diminuição da pluviosidade, agravada ainda pelo aquecimento global, levará assim ao colapso do bioma amazónico, mesmo na ausência de desflorestação. Como resultado, a Amazónia deixa de ser um sumidouro de carbono para passar a ser uma fonte de carbono.
O governo de Lula da Silva está longe de ser exemplar a este nível, detendo o recorde a nível de área desflorestada no seu primeiro mandato. É verdade que nos últimos anos várias medidas governamentais de combate à exploração ilegal de madeira tropical tiveram um efeito não negligenciável neste negócio. Ao mesmo tempo, contudo, um novo factor de desflorestação foi completamente descurado: a plantação de soja. Para responder a uma procura mundial crescente por carne barata, grandes multinacionais instaladas no Brasil vão expandindo a sua produção de soja, destinada à alimentação de animais para abate. Os campos de soja vão-se assim estendendo para o Norte do Brasil, surgindo novas áreas desmatadas nas bordas das estradas, governamentais ou clandestinas.
Na Amazónia, a lei não se aplica. A máfia local expulsa à força os habitantes, abre estradas ilegais, abate árvores, recorre a trabalho escravo nas plantações e conta com o apoio das autoridades. Não tardou até que surgissem multinacionais do sector agro-alimentar para lucrar com esta situação. Estas empresas, de origem norte-americana, fornecem sementes e fertilizantes aos produtores de soja, comprando-lhes posteriormente toda a produção. A maior delas, a Cargill, chegou mesmo a construir um enorme porto em Santarém, em plena selva amazónica. Apesar de a instalação ser ilegal e de haver ordens do tribunal para a sua demolição, o porto continua a funcionar, recebendo toneladas de soja provenientes de zonas desflorestadas. A soja é exportada na sua maioria para a Europa, onde é utilizada no fabrico de ração para animais.
A produção de soja, hoje destinada à alimentação de animais e amanhã destinada à alimentação de automóveis (via produção de biodiesel), desagrega comunidades, polui os rios com agrotóxicos e cria uma guerra interminável numa zona tantas vezes representada de forma idílica em romances e filmes ocidentais. Mas o problema não é meramente local. Como resultado da queima de vastas áreas da Amazónia para criação de terras cultiváveis, o Brasil é hoje um dos maiores emissores de gases de efeito de estufa a nível mundial. De nada nos valerá diminuirmos as emissões de gases de efeito de estufa nos países industrializados se não conseguirmos impedir o desaparecimento da Amazónia. O futuro do planeta depende da preservação da sua maior floresta.

Fonte: www.ecoblogue.net
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